
Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.
(Pablo Neruda)

Um comentário:
Boa noite Fátima:
Imagino que é você quem posta estas poesias. Se não for, peço desculpas para o autor das postagens. Mas ao mesmo tempo, congratulo pela ótima escolha. Uma forma feliz de tornar público as emoções deste(a) blogueiro(a). Visito regularmente; agora, toda semana passarei para desejar uma ótima semana para vocês e que continuem a postar suas poesias. Abração
Roberto
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