sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ah! Esse meu Coração


Quem me olha... Quem sabe me vê...

Mas nem imagina o que sou!

Apenas enxerga meu triste semblante

Cabelos loiros... Esvoaçantes...

Sorrisos nos lábios... Cativantes...

Às vezes sinceros... Outros forçados...


Se um dia alguém, adentra-se o meu peito

Com certeza veria um grande coração;

Machucado... Ferido com o tempo...

Talvez por alguma pequena paixão.

Ou quem sabe um amor já desfeito

Que passou de repente, numa mera ilusão.


Muitas vezes, eu então me pergunto:

Até quando ele irá agüentar?

Novamente ele via se iludir?

Oxalá possa enfim esperar

Que a vida lhe ensine a viver

Nem me deixe de novo amar!


Ah! O amor! O amor taciturno que sinto

Que destrói sem motivo aparente

Pouco a pouco, toda a vida da gente...

Ao trazer o passado a porta...

Sem saber se estou viva ou morta...

E só deixa um momento pungente.


(Uriél Polichetti)


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